Às vezes, por causa da limitação nos enxergamos fracos, incapazes, desprovidos. Mas Deus nos vê de forma diferente. Gideão recebeu o chamado de Deus, porém, ele se achou incapaz por ser pobre e o menor de sua família. Será que Deus não sabia disso? Mas antes de Gideão falar das suas condições, o Senhor enxergava nele um homem valente, digno de uma missão (juízes 6:12-16, 7:7-9). Deus não procurou aparência ou cultura porque não vê como o homem vê. Ele vê o coração e não o exterior (1samuel 16:7-11). Davi era jovem quando foi escolhido pelo Senhor, certamente não foi sua idade ou tamanho, mas seu coração que chamou a atenção de Deus (1 samuel 6:11). Moisés também se viu limitado com sua falta de eloqüência e fala pesada, mas Deus não se limitou a isso e prometeu capacitá-lo (êxodo 4:10-15). Com os exemplos citados, é facilmente percebido que o mais importante não é como nós vemos, não é a nossa limitação, problemas de estatura ou aparência, e sim como Deus nos vê, pois o que vai fazer diferença em nossas vida é a presença e o poder de Deus, e não o que hoje é considerado aceitável pela sociedade. Podemos ver pessoas fortes (fisicamente falando), bem aparentadas, como se isso fosse tudo na vida do ser humano, mas Deus enxerga o nosso interior e trabalha de dentro para fora. Ele acolhe pessoas fracas, pobres que estão na sarjeta espiritual e física, pessoas que para sociedade não servem, e faz destas pessoas fortes, destemidas e cheias do poder dEle.
Talvez estejamos exercendo alguma tarefa ou passando por alguma situação que nos achamos impossibilitados de resolver ou mesmo os outros dizem isso. O que temos que saber é que o Senhor não chama ninguém capaz, mas capacita os que são chamado por Ele e, assim, mostra porque ninguém é melhor que ninguém e como é grande a Sua ajuda aos que se deixam ajudar.
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