terça-feira, 29 de março de 2011

Plug and pray

      Quando surgiram os primeiros computadores pessoais, era preciso que o usuário programasse o pc antes de usá-lo, uma tarefa complicada, não era para qualquer um. Pouco tempo depois, os especialistas facilitaram nossa vida e os equipamentos passaram a vir com os programas prontos, criando o chamado "plug and play" (ligue e vá em frente). Melhorou, mas às vezes a coisa emperrava, frustrando o usuário. Foi o que os cínicos passaram a chamar de "plug and pray" (ligue e ore).



      Curisoso, não? Parece que orar só vem à mente quando tudo dá errado. É o último recurso. Quando não se enxerga mais nenhuma saída, tenta-se ainda a oração. Não que se vá esperar muito disso, mas não custa nada, e quem sabe? Pelo menos ninguém vai poder dizer que não se tentou tudo!

      É claro que também há os que fazem o contrário - não na informática, mas na vida. Erguem suas preces a quem quer que seja e depois cruzam os braços à espera de um milagre. Seria como querer que o computador funcionasse sem ligá-lo ( sem o "plug"). Pensando bem, acho que essa idéia do "plug and pray", apesar de ser uma brincadeira com o computador, pode ser um ótimo programa de vida: primeiro o plug ( a ligação com a fonte da própria vida) depois o pray (a conversa com Deus para receber instruções) e  em seguida, ai sim, o play (tocar a vida, agora já com o respaldo necessário). A propósito, há também aqueles que nem tentam o plug e confiam só na carga da sua própria bateria. Podem até viver bem por um tempo, mas um dia a carga acaba - e às vezes de repente. Não me parece uma opção esperta.      

      Por isso, no texto bíblico base, Jesus ensina a ir buscar o que precisamos diretamente com Deus. Leia e confira.


Trecho base, Mateus 7, 7 -11. http://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/7

Texto tirado do livro "Pão diário".

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