quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A declaração da vida

      Todos os anos é um “salve-se quem puder" no mês de abril quando é feito o ajuste anual da declaração do imposto de renda. Naquele momento, as operações feitas ao longo do ano vão definir se haverá restituição ou imposto a pagar. É a famosa prestação de contas. Esse fato nos serve de ilustração para compreendermos e aplicarmos os ensinos de uma parábola apresentada por Jesus em (Mateus 24, 45-51).  Havia dois servos de certo senhor, para os quais foram confiadas tarefas e responsabilidades perante os demais empregados daquele mesmo senhor. Eles precisam alimentar os outros e cuidar da propriedade.

      Na volta do senhor, um foi chamado de servo bom e outro de infiel. Dois adjetivos acompanham o servo bom: fiel e prudente. A fidelidade se expressou pela sua capacidade em cumprir responsabilidades, e sua prudência se verificou por ter o seu senhor flagrado esse servo em plena execução de suas tarefas. Ele não estava dormindo quando o seu chefe chegou. Diferentemente, fez o servo mau. Ele considerou que o senhor estava demorando. Isso indica que, talvez, no início ele trabalhou como o outro servo, mas com o passar do tempo esmoreceu. Assim, oprimindo quem estava sob sua responsabilidade e usando de forma errada os recursos recebidos para ministrar o sustento de todos, comendo e bebendo devassamente.

      O que Deus requer de cada um de nós está disponível até para o mais perverso dos corações humanos. Ele até declarou: “Ó homem , o que é bom; e o que é que o Senhor requer de ti, se não que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com teu Deus?” (Miquéias 6:8).Toda autoridade e capacidade que Deus nos concede tem um propósito que vai além de nosso umbigo.Tem a ver com os outros e com o propósito de Deus. Fica implícito no texto que o senhor se ausentou, mas depois retornou.

 "É certo que um dia o Senhor retornará para que declaremos o que fizemos com a vida que Ele nos deu."

Texto adaptado do livro “Estudando o evangelho de Mateus” por  “A loucura desse mundo”.

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