segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ingratidão

       No livro de Êxodo nos capítulos 14 a 16, é observada tamanha ingratidão do povo de Israel. Três dias depois de terem passado pelo mar vermelho e deixado os egípcios para trás, eles caminhavam pelo deserto e se depararam com um poço de águas amargas. Então, o povo começou a murmurar, e como se não bastasse esquecerem-se do grande feito que havia acontecido, falaram: “Quem nos dera se tivéssemos morrido no Egito”. Mesmo assim, o Senhor instruiu a Moisés e as águas voltaram ao normal. Será que Deus não sabia que o povo estava com sede ao levá-los a um poço cuja água não era própria para beber? Claro que sabia, Deus apenas criou uma oportunidade para ensinar o povo e manifestar a glória dEle. Só que não foi isso que Israel entendeu.

       Assim como Deus fez com o povo do deserto Ele faz conosco. Ele permite que situações embaraçosas venham ao nosso encontro para que possamos aprender muitas coisas, como a nossa limitação de ser humano, como a ajuda que Ele pode nos dar, como a Sua atividade em nossas vidas, entre outros aspectos. Porém, algumas pessoas se comportam como o povo de Israel e, ao invés de reconhecer o poder de Deus, preferem esquecer-se de tudo o que foi feito e ainda desejam estar no “Egito”, uns até falam: “Eu preferia nem ter nascido.”

       Não seja tão ingrato assim e não deixe que as dificuldades lhe impeçam de enxergar aquilo que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Lembre-se das alegrias, dos dias de sol, das coisas que provam que você deveria ter nascido sim, das pessoas que precisam de você, do perdão de Deus, de Seu extremo amor e misericórdia. Veja as dificuldades como oportunidades para a manifestação da sua pequenez humana e, principalmente, para a manifestação da enorme glória de Deus.
 

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